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Eu e a Outra

Coisas maravilhosas, coisas assustadoras, viagens exóticas, dia-a-dia monótono, bichinhos tropicais e muito amor. Ponham-se confortáveis que vamos começar.

Eu e a Outra

Coisas maravilhosas, coisas assustadoras, viagens exóticas, dia-a-dia monótono, bichinhos tropicais e muito amor. Ponham-se confortáveis que vamos começar.

Há uma primeira vez para (quase) tudo.

13.07.17, Eu e a Outra

Já experimentaram escrever um artigo ao som de música infantil*?

Não? Deixem-se estar então.

 

Old MacDonald had a farm, E-I-E-I-O.

 

*Hoje tive que vir com o Ti a Manchester e enquanto ele estava no evento dele, encontrei um recanto sossegado para trabalhar durante quarto horinhas. Tinha uma capela ao lado e eu pensei “brilhante, vai ser super sossegado”. Só não antevi o facto da entrada da capela funcionar como infantário.

Cinco Minutos de Ciência #2

11.07.17, Eu e a Outra

A filariose linfática 

 

é uma doença tropical causada por vários parasitas nemátodos (vulgo lombrigas) das espécies Wuchereria bancroftiBrugia malayi e Brugia timori, e transmitida por mosquitos.  É uma das doenças tropicais negligenciadas, apesar de causar grande morbididade! As estimativas atuais apontam para 120 milhões de pessoas afetadas, dispersas por 73 países da África central, subcontinente indiano, sudoeste asiático e nordeste da América latina. 

Até ao início do século XX, existia noutras áreas (por exemplo no sul dos Estados Unidos da América), mas foi erradicada. 

 

As larvas microscópicas transmitidas na picada do mosquito migram para os vasos e gânglios linfáticos e podem alojar-se lá durante anos. Ao crescerem, causam um inchaço enorme, o que gerou o nome comum da filariose: elefantíase.

 

Os turistas correm risco de contraírem filariose? 

O risco é muito pequeno porque, normalmente, são necessárias várias picadas de mosquito para se desenvolver a infecção. No entanto, os mosquitos podem transmitir várias doenças, por isso é sempre melhor prevenir a picada através de:

  • Dormir com ar condicionado e rede mosquiteira.
  • Usar mangas compridas e calças ao anoitecer e amanhacer.
  • Usar um repelente forte e repor frequentemente.

Fica uma foto do bichinho tirada do site do Centro de Controlo de Doenças (CDC) porque as fotos da doença em si são muito impressionantes!

filariase.jpg

 

Sabores Indianos: East Z East

08.07.17, Eu e a Outra

Sobre este sítio onde fui a semana passada para festejar os três meses de casada:

IN-CRÍ-VEL.

Se forem a Londres, a Manchester, Birmingham, Preston, Bury, ou Liverpool, e gostam de comida indiana, passem lá que não se vão arrepender. 

A primeira vez fui ao restaurante de Londres num jantar de trabalho, em 2013. Gostei da comida e do ambiente, mas nunca mais liguei ao assunto. Na semana passada decidi conhecer o de Liverpool e posso-vos dizer que também é muitíssimo bom. O serviço foi super rápido, a comida estava deliciosa, as doses eram bem grandes e a decoração muito agradável. Apesar do restaurante ser enorme, não estava muito barulho e sentimo-nos muito bem. 

 

Comemos entradas (naan com queijo, poppadom e um prato de pickles e chutneys variados) e um prato principal cada um (eu comi robalo grelhado com arroz pilau e salada e o Ti comeu biryani de frango, ambos vieram acompanhados de molho de caril à parte). Também trazem uma mistura de iogurte azedo com vegetais que ajuda a cortar o picante, mas eu sou intolerante à lactose e a minha comida estava bem suportável. 

 

Eu bebi um mocktail (cocktail sem álcool) de lima e frutos vermelhos e o Ti um típico lassi de manga (batido de iogurte com manga fresca e MUITO açúcar). 

 

Já decidi que no meu aniversário vamos lá outra vez 

 

 

Um passeio por Liverpool

06.07.17, Eu e a Outra

Este fim-de-semana estive mais sozinha e sem grande trabalho, por isso no domingo decidi sair e aproveitar para vos mostrar um bocadinho desta cidade que me encanta sempre que o Sol brilha. 

 

Situada na foz do rio Mersey, Liverpool tem uma vasta área de docas. Embora a maioria dos armazéns tenha sido convertida em residências, a Albert Dock (a mais antiga e mais central) foi transformada  numa zona  de lazer, com museus, restaurantes e atividades aquáticas. 

 

Liverpool One assume-se como a maior área comercial de Liverpool, numa mistura de comercio estilo Rua de Santa Catarina ou Chiado: tem algumas partes de shopping mais fechado e outras de lojas de rua. Por aqui, fazem-se os mercados gastronómicos e artesanais de natal, os verões musicais (há pianos espalhados pela rua para que as pessoas possam tocar e receber donativos) e a biblioteca aberta de verão. 

 

 

Flashtrip to Oslo - Parte 3

04.07.17, Eu e a Outra

 Depois de um dia lindo de sol (se não leram, cliquem aqui), o Domingo foi chuvoso! Não deixámos que isso nos chateasse muito e seguimos na mesma com o nosso plano - o Museu do Folclore ou Museu a céu aberto (Norskfolkemuseum). 

Não é bem um museu, é mais uma vilazinha fechada em que tudo existe como há muitos anos atrás e tem pessoas (atores) a fazerem os seus trabalhos como se lá vivessem. (Para além disso, tem um museu mais a sério de roupa e arte).

 

Fica localizado em Bygdøy, uma península conhecida por ser o refúgio dos habitantes de Oslo mais abastados. (É só mansões e carros topo de gama pelas ruelas) Nesta península encontra-se também o museu dos vikings, mas nós não fomos. 

A melhor maneira de chegar lá é apanhar o ferryboat que sai do porto onde tínhamos passado no dia anterior e assim faz-se uma agradável viagem quase pelos fiordes. (O ferry apenas funciona de abril a setembro, por isso se forem em tempo frio terão de apanhar o autocarro nº 30 para Bygdøy). 

 

O Museu é super giro. Começamos logo com uma receção acalorada. Dois miúdos vieram-nos cumprimentar e mal estendi a mão levei com um fardo de palha nas ventas. Apeteceu-me logo apertar-lhes o pescoço, mas depois percebemos que era uma maneira de nos mostrarem como éramos bem-vindos. Lá sacudi a palhota do cabelo e da roupa e seguimos viagem. Vimos os padeiros trajados a fazerem pão tradicional no forno a lenha (e nós podíamos comprá-lo pra provar!), vimos os miúdos na ordenha (com animais a sério!), as casas e camas em tamanho miniatura de agora, mas que corresponde ao tamanho real da altura, uma bomba de gasolina, enfim, tudo o que possam imaginar. 

 

 

 

Passámos lá a manhã e almoçámos pela península, o que foi mais difícil do que o que estávamos à espera. Os poucos restaurantes que existem são carííííííííííssimos. Lá encontramos um sítio metade loja de conveniência metade kebab shop e comemos um kebab e um hamburguer de peixe acabadinhos de fritar. Depois encontrámos umas crianças a venderem queques e bolachas na rua para angariarem dinheiro para uma viagem qualquer e lá nos consolámos com um miminho docinho. Demos mais uma voltinha pela zona (é só casarões e floresta e por isso um bom refúgio da cidade) e regressámos para o centro, novamente de barco.

 

No dia seguinte, foi dia de regressar de manhã. Fiquem bem impressionada com a cidade, mas confesso que gostaria de conhecer a Noruega verdadeira, as florestas, os fiordes, as vilas perdidas, o peixe fumado, e tantas outras coisas que nem consigo imaginar. Até um dia Oslo, foi um prazer. 

 

 Dicas: 

- A entrada para adultos custa NOK 130 (approx. 14€), mas há bilhete-família (NOK 260 no total para pais ou avós com as crianças) e é gratuito com o OsloCard. Esta será uma boa opção para quem adorar museus e quiser visitar muitos mais. 

- Se lá tivesse que voltar em tempo bom talvez levasse comida para o almoço, o museu apoia a iniciativa e oferece mesas de piquenique, casas-de-banho, etc. Também tem lá um café pequeno. 

- Horário:

15 Maio a 14 Setembro:  Todos os dias das 10:00 às 18:00
15 September a 14 de Maio:  Dias úteis das 11:00 às 15:00,  Sábado e Domingo das 11:00 às 16:00

Conversas #4

03.07.17, Eu e a Outra

Eu: Não te esqueças de trazer a água com gás logo. 

Ele: Tens de me lembrar. 

Eu: E o que é que eu estou a fazer?

Ele: Tens de me lembrar quando eu estiver no café. 

Eu: É. As pessoas normais usam o cérebro, o calendário, ou os lembretes. Tu tens uma Siri-Sara particular. 

 

(Tão mal habituado!!! )

Casei!

01.07.17, Eu e a Outra

Há três meses...

Foi lindo, correu tudo muito bem e agora vamos passando o tempo a ver os milhares de fotos que o fotógrafo tirou (não foi um eufemismo). Mal podemos esperar pelo vídeo e pelo álbum que terá as fotos editadas - porque uns retoquezinhos calham sempre bem. 

 

  

A Cristina Macedo, do Aqueduto Eventos  foi a mente brilhante responsável por toda a decoração, incluindo o design e confecção do bolo. Não excedeu as minhas expectativas porque eu já seguia os trabalhos dela no Instagram e por isso dei-me ao luxo de esperar o melhor. E o melhor aconteceu, foi como se a nossa alma estivesse desenhada ali, em cada momento, cada detalhe. 

 

 

 

 

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