Addio, Adieu, Auf Wiedersehen, Goodbye
Hoje tomo o pequeno-almoço em Inglaterra, almoço na Alemanha e janto na Croácia.
Ah pois. Não se faz por menos.
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Hoje tomo o pequeno-almoço em Inglaterra, almoço na Alemanha e janto na Croácia.
Ah pois. Não se faz por menos.
Desde os meus cinco aninhos e até entrar para a faculdade fui uma devoradora de livros. Uma super leitora que gastava o dinheiro de todas as prendas na Fnac a comprar livros. Comprava dois de cada vez, lia o primeiro com todo o cuidado num máximo de dois dias e depois ia lá trocar por outro. (Já sei que não é muito bonito, mas a verdade é que nunca demorei mais de uma semana a ler um livro e gastar 80€ por mês na Fnac não é fácil. Assim sempre fazia uma promoção pague dois, leve três.)
Infelizmente, já não me lembro da maioria de livros que li. No entanto, tenho bem marcadas as várias fases literárias por que passei.
1º No segundo ano da primária li Os Cinco por influência da minha mãe - as versões originais, antiguinhas, e não as mais recentes. É curioso que nunca me interessei por outros do género, como Uma Aventura ou Os Sete. Era uma cachopa fiel.
Entre o segundo ano e o sétimo li coisas variadas, mas nada que me marcasse muito.
2º O sétimo ano foi tempo de revelação. Descobri a Mary Higgins Clark na biblioteca da minha mãe, descobri a Agatha Christie porque a Mary tinha poucos livros e rapidamente lhe esgotei o repertório. Entre as histórias de Inglaterra e de Cape Cod, dei um curto salto a Portugal para me estrear em Eça de Queirós com Os Maias. (Não compreendi a crítica social, li-o como romance)
3º Ainda no terceiro ciclo, mudei de estilo temporariamente. A escola tinha biblioteca e a minha professora de português era tão top que me indicou muitos autores. Para desenjoar do crime/thriller, descobri o Alexandre Honrado com o "Lágrimas Quebradas" e a Maria Teresa Maia González com a coleção Profissão Adolescente.
4º Quando mudei para o décimo ano, tive o meu primeiro cartão de débito e descobri as maravilhas da Amazon. Por isso, abandonei a Fnac para me dedicar a encomendar livros usados, em inglês, por 0.01€ mais 3€ de custos de envio. Aí, não só melhorou o meu inglês, como também o meu conhecimento dos livros do mundo. Li muita coisa, mas os meus preferidos foram sem dúvida os da Barbara e Stephanie Keaton, passados no Quénia colonial.
5º Ainda pelo ensino secundário, a Gradiva decidiu apostar em José Rodrigues dos Santos e eu apaixonei-me. Li-os todos e continuo a ler. Aliás, são dos poucos livros que ainda compro em versão papel. Pelo caminho também li Dan Brown, Gabriel García Márquez, José Saramago e o grande Carlos Ruiz Záfon.
Agora sabem o que é que eu leio? Artigos científicos de letra pequena e palavras grandes. Passo o dia a ler e a escrever, chego à noite e custa-me ler. Claro que se tiver o novo livro de um dos meus autores preferidos, só paro quando o terminar, mas depois notam-se as olheiras e a visão fica turva e eu acalmo por mais uns meses.
Tenho saudades de ficar até às 2h da manhã a ler, com a luz amarela do candeeiro da mesinha de cabeceira, debaixo do edredão. Valem-me as férias para tirar a barriga de misérias. Mal posso esperar.
E vocês, o que leem? Quanto, quando, como leem?
Sabiam que, de acordo com o Global Peace Index, Portugal é o país mais seguro da União Europeia e o terceiro do mundo ?
Estes dados são de 2017, avaliam vários aspetos relacionados com a segurança interna e o contexto internacional, o grau de militarização, a estabilidade da sociedade e a relação com as forças policiais.
Depois de avaliarem todos os países do mundo, os dados mostram que ficamos atrás apenas da Islândia e da Nova Zelândia. É tanto orgulho no nosso país que nem cabe no coração.
Se quiserem ver o relatório completo, cliquem aqui. Se estiver com preguiça e quiserem ver apenas as coisas mais importantes, cliquem aqui.