Weekend Mode: Despedida de Solteira
Este fim-de-semana estarei indisponível, em modo "Despedida de Solteiral", que é como quem diz:
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Este fim-de-semana estarei indisponível, em modo "Despedida de Solteiral", que é como quem diz:
Um casal de amigos vai ter um bebé e tanto eles como nós vamos saber todos juntos se é menino ou menina daqui a uma semana. Mal posso esperar.
Caríssimos, eles já podiam saber, mas decidiram esperar para descobrir ao mesmo tempo que o resto da família e amigos. Só tenho uma palavra: RESPECT.
Se fosse eu já tinha aberto o envelope pelo menos 10 vezes, só mesmo para ter a certeza.
Parece que Setembro se esta a tornar tempo de aniversários, não de nascimentos mas de acontecimentos.
Faz um ano que regressei do Quénia. Não se lembram? Podem ler tudo aqui. Hoje vou fazer a há muito prometida viagem down memory lane e contar uma estória dessa altura.
Apesar de ter passado a maior parte do tempo em Busia, houve um fim-de-semana que fui à região de Kericho, na locallidade de Koru. Uns vindos de Busia, outros de Nairobi, encontrámo-nos todos na Kweisos House , uma casa colonial construída em 1920. Apesar de providenciarem refeições a um preço extra, permitem que os hóspedes tragam e cozinhem a sua própria comida, o que se torna engraçado e vantajoso quando é um grupo grande. O pessoal de Nairobi tratou de todas as compras porque nós em Busia estávamos com muito limitados. Durante o fim-de-semana aproveitamos o ar tranquilo da montanha e fizemos muitos passeios pela natureza.
Passei uma das tardes a andar a cavalo por entre os montes e as plantações de chá, enquanto outro grupo foi pescar. Jogámos cartas e croquet, conversámos e ficámos a conhecer-nos melhor. No Domingo, fizemos uma longa caminhada até uma cascata de água fresca, mas verde, onde alguns corajosos tiveram coragem de ir nadar. Ao jantar, fizemos longos churrascos de carne, halloumi e os três mini-peixes que os homens apanharam. Ao pequeno-almoço, deliciei-me com ovos perfeitamente escalfados, pão fresco, compota e queijo francês, o que para vocês pode parecer trivial, mas pão, compota e queijo europeus são relíquias que não se encontram numa cidade rural do Quénia.
Por muito que queira nunca vos vou conseguir explicar a felicidade que é conhecer expatriados como nós num local onde tudo é tão diferente. Os ingleses, o australiano, a espanhola e o sul-africano com quem passei este fim-de-semana foram uma lufada de ar fresco no meu coração depois de tantos dias isolada. Foi lindo e eu voltava amanhã, mesmo tendo quase morrido de medo das cobras das plantações de cana de açúcar.
Reparei hoje que nunca mais me tinha lembrado desta rubrica, por isso decidi ir ao baú.
E na verdade hoje o que eu queria mesmo era não ter que trabalhar. Isso e uma mousse de coco e laranja. Querem a receita? Vejam este livro e a receita abaixo.
Ingredientes:
Mousse
1L leite de aveia
1 colher de sopa de ágar ou gelatina em pó
1 copo de agua
1 frasco de geleia de milho (~300g)
2 colheres de sopa de farinha de araruta ou amido de milho
150g coco ralado
sumo de 2 laranjas
raspa de 1 laranja
Cobertura
1Kg morangos lavados e cortados
1 pitada de sal
adoçante q.b. (dependendo da doçura da fruta)
Quantidade: 12 taças individuais.
Método:
Dissolver o ágar em água quente, em lume brando. Misturar 75ml de leite, a laranja, o coco ralado e a geleia. Dissolver a farinha de araruta ou amido de milho em 250ml de leite frio e juntar ao preparado, cozinhando em lume brando ate ganhar consistência. Triturar o preparado num processador durante 5 minutos e deixar arrefecer. Quando estiver frio voltar a triturar durante 10 minutos para ganhar a consistência suave de mousse. Levar ao frigorífico por 3 horas em taças individuais.
Cozinhar os morangos com uma pitada de sal até ficar uma polpa. Adoçar se necessário. Deixar arrefecer e colocar uma camada fina por cima da mousse. Levar ao frigorífico e servir fresco.
Parece que ontem foi o aniversário da minha mudança para o Reino Unido.
Lembrou-me o calendário que já lá vão 7 anos desde que aqui cheguei, sem vergonha alguma de me mostrar que envelheço como o resto do mundo.
Sete anos é muita coisa, agora que penso bem. Principalmente tendo em conta o quão certa estava que seriam só três. É verdade, eu era cheia de certezas, mas depois vivi mais um bocadinho e aprendi que ter muitas certezas só traz dúvidas quando a vida for teimosa.
E foi assim que em sete anos fiz tanta coisa que até custa enumerar, mas acima de tudo, foi assim que em sete anos conheci o amor da minha vida e que aprendi que quando o mundo se recusa a andar à nossa velocidade, podemos aproveitar a espera para sentir o sol e tomar um chá.
(Por ordem de crescente de idiotice, mas tudo verdadeiro)
Em relação a esta notícia, eu só pergunto como é que há médicos capazes de tal procedimento.
E não me digam que a senhora tem o direito de fazer o que quer com o corpo porque o médico também tem o direito de se recusar a fazer intervenções que não sejam emergência.
Na semana passada fui a um restaurante de tapas em Tavira chamado D'gusta que nos foi recomendado por três algarvios. É no centro de Tavira, mesmo em frente a um parque de estacionamento. Marcámos, conforme nos foi recomendado, mas apenas no próprio dia e por isso tivemos que jantar na parte de dentro. Foi agradável porque ficámos perto da janela e eles entretanto ligaram o ar condicionado. A música foi quase sempre latina ou kizomba.
Sobre a comida há muito a dizer. Éramos 6 e, como tal, pudemos experimentar várias coisas:
Acompanhamentos: eram todos bons, mas ordenei-os pela minha preferência.
Proteína:
É estranha a diferença de tamanhos entre as várias tapas, por exemplo o tártaro era grande, mas as espetadas eram só duas e pequenas. O queijo era grande, mas o polvo vinha num pratinho pequeno...
Sobremesas:
Pontos extra para as sobremesas porque tinham uma apresentação exímia. Ficou por experimentar o bolo mousse de chocolate.
Para beber: Sangria de frutos vermelhos e espumante (10€ um jarro de 1.5L). Muito boa.
Preço: 15 a 20€ por pessoa.
Depois do jantar fomos passear até à Feira da Dieta Mediterrânica.
Avaliação final: 4.5/5