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Eu e a Outra

Coisas maravilhosas, coisas assustadoras, viagens exóticas, dia-a-dia monótono, bichinhos tropicais e muito amor. Ponham-se confortáveis que vamos começar.

Eu e a Outra

Coisas maravilhosas, coisas assustadoras, viagens exóticas, dia-a-dia monótono, bichinhos tropicais e muito amor. Ponham-se confortáveis que vamos começar.

'Bora conhecer o Dubai em 3 dias?

28.11.17, Eu e a Outra

Nós viajamos de Manchester, mas aproveitando os voos diários da Emirates diretos de Lisboa a preços atractivos quando marcados com antecedência, já não é impensável os portugueses escolherem os Emirados para passar um fim-de-semana prolongado especial. 

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O Dubai como nós o conhecemos é algo muito recente. Para terem uma ideia, o boom da construção começou apenas no início do século. Portanto, este não é o destido ideal para amantes de História e culturas antigas. É, no entanto, o paraíso da construção moderna, do planeamento urbano, das compras e da ostentação. 

 

Na minha opinião, 3 dias chegam para conhecer o Dubai, embora tudo dependa de quanto tempo se pretende gastar nos shoppings. Esta foi a minha terceira vez no Dubai, e por isso dei-me ao luxo de fazer apenas aquilo que me apeteceu, sem a pressão de ter uma lista enorme de sítios ainda por ver. Por isso, se estão à espera de um guia turístico podem voltar noutro dia. Hoje, vou-me apenas focar nos sítios que mais valem a pena.

 

1. Dubai Mall

 

É um shopping grande, mas muito fácil de nos movimentarmos. Para mim, a melhor parte é um aquário enorme, espetacular, cheio de raias, tubarões, garoupas, lontras, etc. Os mais aventureiros podem comprar bilhetes para visitarem o túnel subaquático e verem o aquário a 360º. Têm também várias experiências aquáticas, por exemplo interagir com lontras. Para além do aquário, o shopping tem uma pista de gelo para patinagem, uma cascata enorme de água com esculturas de mini-mergulhadores em bronze, uma loja da Apple com varanda e vista para o lago e o Burj Khalifa, e montras incríveis.

 

 Aconselho também a irem a meio da tarde e ficarem até escurecer. Todos os dias a partir das 18h há um show de luzes e água de 30 em 30 minutos, sempre ao som de uma música diferente. É imperdível. Se puderem, aproveitem para jantar num dos vários restaurantes com esplanada para apreciarem bem o ambiente. Vejam o vídeo!

 

 

 

2. Burj Khalifa

A torre mais alta do mundo é um local que não se pode perder de maneira alguma. Podemos vê-la do Dubai Mall e da área envolvente, mas também se pode visitar. Num dos primeiros andares tem o Hotel Armani, onde se pode tomar uma bebida, ou fazer uma refeição, mas também se pode visitar os andares 124, 125 e 148, comprando bilhetes aqui a partir de 30€ . Está na minha bucket list para a próxima vez.

 

3. Souk Madinat Jumeirah

A 15 minutos do centro financeiro, escondido entre resorts magníficos e o imponente Burj Al Arab, encontra-se o Souk Madinat Jumeirah. É um shopping à moda árabe, cujo ex-libris é o canal de 5km que se pode percorrer em bonitas gôndolas. A viagem de gôndola custa 85 AED (aproximadamente 20€). No entanto, mesmo que não se faça o passeio no canal, pode-se caminhar por algumas partes e apreciar as vistas maravilhosas. Nós optámos por almoçar por lá, mesmo em cima da água num restaurante asiático chamado Japengo

 

 Este é provavelmente o meu local preferido no Dubai por ser tão bonito. 

 

4. Gold Souk, ou mercado do ouro

Em Deira, na parte mais antiga da cidade, há o mercado do ouro mais famoso do mundo. Por aqui, encontram-se as jóias mais excêntricas de sempre e tradicionalmente os preços são agradáveis. Nalguns locais, fazem descontos de até 75%. Tirar fotografias é proibido na maior parte das lojas como podem imaginar, mas o Mr Google dá-vos uma boa ideia do que esperar. 

 

5. Spice Souk, ou mercado das especiarias

Numa das extremidades do mercado do ouro, encontra-se o mercado das especiarias. Apesar de não ser o mais bonito e completo que já vi, é uma boa experiência para quem nunca tiver ido a nenhum mercado de especiarias orientais. Aqui, podem encontrar todo o tipo de especiarias comestíveis, condimentos, chás, assim como especiarias para outras finalidades, como por exemplo curcuma-fêmea para a pele ou índigo para tingir a roupa. Tudo a granel, tudo bom para ser regateado.

 

6. Dubai Creek 

 

Jantámos dentro do Dubai Creek Golf & Yacht Club, onde há vários restaurantes de diversas gastronomias. Nós optámos pelo restaurante QD's, de inspiração Árabe/Mediterânica, que é exterior com uma vista linda da cidade e do mar e onde se pode fumar sheesha.

 

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Os táxis não são caros e há imensos, em todo o lado, a toda a hora. Mas, no último dia andei de metro pela primeira vez. Sendo hora de ponta, estava cheio, mas é muito organizado. Tem carruagens especiais para portadores de bilhete Gold (equivalente a primeira classe nos comboios), carruagens exclusivas para mulheres e crianças, e as carruagens normais que podem ser utilizadas por qualquer pessoa. As estações têm guardas a controlar o número de pessoas, para que a plataforma não se encha demasiado (se necessário as pessoas esperam no andar térreo, antes de descerem para a plataforma para evitar acidentes). Uma parte do metro é subterrânea, mas no centro tem partes aéreas, por isso também uma boa maneira de ver a cidade. As paragens estão claramentes indicadas em árabe e inglês, tem anúncios falados nas duas línguas e são apenas duas linhas, por isso  não tem nada que saber.

 

Há esperança na música mundial

21.11.17, Eu e a Outra

Este fim-de-semana fui ao concerto do James Arthur, com participação especial da Ella Henderson

 

Aqui em Inglaterra são mais conhecidos já que ambos participaram no X Factor UK de 2012. Eu acompanho-os desde então, mas a realidade é que estão ainda a começar a carreira. O espetáculo foi incrível, têm ambos uma voz tremenda, são super carinhosos com o público e as músicas são lindas. 

 

No  concerto houve de tudo, solos de guitarra e piano muito bons, tributo ao George Michael, músicas novíssimas e exclusivas (como a do vídeo abaixo), muitas gargalhadas e rosas de papel a cairem do céu. 

 

Para todos os que (como eu) preferem os tempos dourados da música do século XX, é bom saber que a nova geração traz muito talento, inteligência e, acima de tudo, muita esperança para fazer frente às Britneys deste mundo. 

 

 

(Vídeo do Youtube)

 

Ai se as letras tivessem cheiro...

19.11.17, Eu e a Outra

Quem me conhece bem sabe que não sou fã de pastelaria. Sou bem esquisita com os bolos e sobremesas no geral, e detesto fazer bolos. No entanto, de vez em quando lá encontro uma receita super fácil, com o minímo indispensável de ingredientes e lá me atrevo a fazer um bolo.

Foi o que aconteceu hoje. 

 

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Encontrei a receita neste blog e agradou-me porque não usa ovos ou manteiga. Tirando a chávena de açúcar inteirinha que leva (), é muito saudável e super fácil de fazer, como eu gosto. Pouca loiça suja, pouca tralha para arrumar e fica pronto num instante. 

 

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Não gosto (nem tenho) baunilha, por isso troquei por canela em pó. Ainda pensei em juntar pó de café, mas depois optei pela canela. Da próxima vez se calhar experimento. 

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A cozinha ficou com um aroma incrível e o bolo está bem docinho e fofinho. Estou fã. Experimentem!

 

 

Escolha Impossível

17.11.17, Eu e a Outra

Preferiam viver um sítio gélido e escuro quase todos os dias, mas poderem mandar mensagens na rua e usar o anel de noivado sem medo, ou morar num sítio onde 20ºC já é fresquito e comer papaia* todos os dias, mas não poderem andar à vontade na rua porque a qualquer momento podem ser assaltados? 

 

 

 

 

*papaia ou qualquer outra fruta gostosa. 

Lembram-se quando a Europa era o ex-libris do serviço aéreo?

13.11.17, Eu e a Outra

Eu lembro-me, mas os “big bosses” das companhias aéreas europeias devem-se ter esquecido. É curioso ver que as empresas tradicionalmente melhores estão a ter problemas em acompanhar a qualidade das empresas da Ásia, do Médio Oriente, e até algumas de África. E não é nenhum aspeto específico, é a impressão da qualidade no geral: o serviço durante os voos de conexão, a receção à entrada do avião, a qualidade, espaço e conforto dos aviões, a tecnologia do entretenimento a bordo, a excelência dos assistentes de bordo.

 

Infelizmente, parece que companhias como a Air France, a British Airways e a Lufthansa não estão a conseguir a acompanhar o investimento de empresas como a Turkish Airlines, a Emirates, a Ethiad, ou a Singapore Airlines. Ou então tenho tido azar.

 

Senhores administradores, é tempo de responder à mudança do mercado.

 

 

E se viajar sozinho perder o encanto?

11.11.17, Eu e a Outra

Os acérrimos amantes de viagens (um dos estereótipos preferidos da nossa geração) vão ler este texto e dizer que viajar não depende da companhia e que é maravilhoso de qualquer maneira e que viajar sozinho abre horizontes. Mas, o que me acontece agora é que, por muito que adore cada viagem que faço e que agradeça todos os dias por poder fazê-las, a verdade é que acompanhada tem outro gosto.

 

A maior aventura de viajar sozinho é que só dependes de ti para o bem e para o mal. Quando se está acompanhado, a pressão é menor, eu não confirmo se tenho a carteira na mochila de 10 em 10 minutos porque somos dois a vigiar e porque temos duas carteiras em sítios diferentes. Sozinho, ninguém te vai salvar com uma segunda via do cartão de embarque, ou com um carregador de telemóvel, ou com um chá quando a comida do hotel te caiu mal.

 

Depois há outras coisas, como o facto de que quando se encontra a pessoa da nossa vida querermos que os melhores momentos sejam dos dois. Quem tem um companheiro e já viajou sozinho certamente já deu por si a pensar “ah, o Manel ia adorar esta comida”, ou então “a Maria ia delirar com esta praia”.

 

E também existe a questão da solidão. Estar preso 12h num avião é sempre melhor acompanhado. Tomar aquele pequeno-almoço espetacular do hotel a dois é bem melhor do que fazê-lo a olhar para o feed do Instagram. E podem-me dizer que posso sempre fazer “amigos”, meter conversa, falar com pessoas, mas só o facto de não ser “a minha pessoa” já tira metade do encanto.

 

Quando se tem a pessoa certa, já não se quer voltar atrás.

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