A ti, amor da minha vida.
Ainda suspiro quando penso na primeira vez que demos a mão, por breves instantes, tantos anos antes de existir um "nós".
Ainda me derreto por dentro quando penso na primeira vez em que me levaste ao cinema e me disseste que eu parecia uma princesa por me sentar de costas direitas, perna cruzada e mãos leves no joelho.
Ainda sinto o frio na barriga quando penso da primeira vez que nos beijámos, curvados por cima da secção desportiva de um jornal, por já não conseguirmos mais esperar mais.
Apesar de termos cada vez menos momentos de borboletas na barriga, temos cada vez mais horas a fio de felicidade plena.
Cada vez tenho mais orgulho em ti, no que te tornaste e no que te vais tornar.
Cada vez sinto uma gratidão maior por conhecer um amor tão bom, tão certo, tão cheio.
Quando penso no futuro, e penso menos graças a ti, vejo-nos bem e este é o melhor adjetivo que se pode imaginar. O "Bem" é tranquilo, pacífico, pleno, feliz, grato. O "Bem" somos nós agora e para o resto das nossas vidas.