Mais um Domingo de Inspiração
Fotografia tirada no restaurante Grilla em Liverpool.
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Fotografia tirada no restaurante Grilla em Liverpool.
No Domingo passado deu-me para fazer um bolinho para receber o maridinho e aproveitei para fazer muffins para levar para o escritório (tivemos uma reunião de sete horas e qualquer ajuda à motivação é bem-vinda!).
Decidi fazer de bolo limão porque é o meu bolo preferido e porque é fácil. Fiz uma receita e meia e deu para o bolo e os 12 muffins que vêem nas imagens. Depois cobri com chocolate porque o chocolate torna (quase) tudo melhor e já não tinha mais limões para o típico drizzle de limão que tanto gosto.
Beijos
Receita:
4 ovos à temperatura ambiente
100 gramas de manteiga
2 chávenas de açúcar
2 chávenas de farinha
1 colher de chá de fermento
1 colher de café de sal
raspa e sumo de 1 limão
Pré-aqueça o forno a 180ºC e unte uma forma sem buraco com manteiga.
Bater os ovos até estarem fofos e ganharem volume (na bimby/yammi 5min, vel 3, 37ºC, com misturador ou borboleta). Reserve. Bata a manteiga com o açúcar até estar esbranquiçado e fofo (na bimby/yammi 5min, vel 3, com misturador ou borboleta). Acrescente os ovos e bata mais 5 minutos. Acrescente o sumo e raspa de limão e bata 30s só para incorporar tudo. Por fim, adicione a farinha misturada com o fermento e o sal, envolvendo sem bater muito (na bimby/yammi 30s, vel 5). Espalhe a massa na forma e leve ao forno 30-40 min, até o palito estar seco.
P.S. Os muffins estiveram 12 minutos no forno.
Nos últimos dois anos habituei-me a jogar squash todas as semanas. Até houve uma altura que eram duas vezes por semana. No entanto, a minha vida mudou um bocadinho porque a minha dupla número um começou a viajar muito e a minha dupla número dois mudou-se para o outro canto do país.
Resultado: em 2018 joguei squash duas vezes - uma em Fevereiro, uma hoje. Adorei. Foi muito bom. Tinha tantas saudades.
Agora vou só ali fazer o funeral às minhas pernas e ao meu braço direito e venho já.
Se estiver sozinha o meu humor reflete o tempo. Quando está sol, toda eu sou felicidade, motivação. Se o tempo muda de repente, é ver a minha energia a esvair-se, a tristeza a apoderar-se e a vontade a desaparecer.
Para o segundo dia mais importante da minha vida até hoje, decidi vestir riscas pretas e brancas pela primeira vez na minha vida.
Viajar é ótimo, especialmente quando podemos ir para sítios exóticos, quentes, deslumbrantes...
O que não é tão bom é a viagem de avião. Longas horas com ar rarefeito, artificial, ar condicionado forte, pressão diferente. Tudo isso deixa-me com a pele macilenta, seca, triste, muito triste.
Para combater estes efeitos, costumo viajar sem maquilhagem, abusar no creme, no sérum e no batom do cieiro. Normalmente, levo toalhitas desmaquilhantes e os meus cremes comigo e, quando as portas, fecham começo o meu ritual de limpar a pele e colocar todos os cremes.
MAS ...
No Natal a minha mãe ofereceu-me uma máscara nova da Clarins. Eu levei-a nas minhas últimas viagens e tenho-vos a dizer que nunca mais quero outra coisa. Limpo a pele, coloco a máscara (é hidratante por isso é absorvida como se fosse um creme, não ficamos com cara de múmia), ponho o batom e toca a descansar. Se a viagem for de mais de 6 horas, a meio lavo a cara e repito o procedimento. No fim da viagem, retiro tudo de novo e retorno ao meu ritual: sérum, creme de olhos, creme hidratante e batom.
Mesmo na última viagem (que foi de 36 horas!), o meu cérebro estava desfeito, mas a minha pele estava luminosa.
Filosofia do mês: Dieta* saudável durante a semana para enfardar no sábado.
Carbs, so many carbs!
* Não é passar fome nem contar de calorias, é cuidar do corpo e da mente que não há tempo para doenças.
Ontem, nos meus devaneios pelo facebook, reparei numa onda de indignação por causa da coluna de opinião do humorista José Diogo Quintela no Correio da Manhã.
Se passarmos à frente do péssimo gosto em jornais e lermos o texto com atenção, sem preconceito e sem a máscaras de virgens ofendidas, percebemos uma coisa muito simples:
É um texto irónico e sarcástico. É uma crítica humorística.
Não é para levar à letra. É para se ler nas entrelinhas e perceber que ele quer dizer tudo ao contrário do que escreve.
Parabéns, Sr Quintela. Conseguiu duas coisas fabulosas com este texto tão bem escrito:
1. Que mais pessoas lessem (esta página) deste jornal.
2. Que mais pessoas ganhem consciência do grande caminho que ainda há a percorrer neste nosso amado sistema nacional de saúde.
Parece que a sátira é a forma mais rápida e eficaz de se espalhar um assunto importante porque cria uma gigante onda de indignação.
E é isto, nada mais que isto. São estas as dúvidas que me apoquentam neste momento.
Há tanta coisa que eu quero fazer. Já. Agora. Coisas com que sempre sonhei mas que continuo a adiar. Coisas que nunca imaginei querer, mas que de repente bateram tão forte no meu coração que criam um tumulto de emoções. Coisas simples para a maioria das pessoas, mas complicadas na minha vida. Coisas que posso fazer, mas não faço por causa de responsabilidade e inseguranças que continuam a crescer.
Faço outras, tantas outras.
Podia continuar assim a ver a vida correr a seu jeito e não me preocupar. Mas essa não sou eu.
Quero agora, mas o que quero não encaixa. E esta indecisão dá cabo de mim.