Calor, chuva e um “obrigada” ao meu anjo da guarda
Na semana passada, regressava eu descontraída do trabalho a pé (são aproximadamente 20 minutos), quando o sol tórrido deste país decidiu esconder-se. No espaço de uns 5 minutos, uma nuvem negra começou a seguir-me de perto. Eu olhei para o céu e acelerei o passo. Começaram a cair uns pingos de chuva. Quente, mas molhada não obstante.
Acelerei mais o passo, numas figuras que apelidei de fuga à nuvem.
Os chuviscos passaram a chuva miúda. Ainda faltavam 15 dos 20 minutos.
Caiu um trovão, vi a minha vida a andar para trás.
Nisto, para um carro na estrada. Olho e é uma colega do laboratório. Entrei rapidamente. Ainda estou a fechar a porta quando cai uma tromba de água como nunca antes tinha visto.
Andamos 200 metros e ela teve que parar porque não conseguia ver a estrada. Fomos devagar. Chegamos a minha casa, respirei fundo, enchi-me de coragem, abri a porta do carro, corri para o portão (são três passos) e depois para a porta.
Cheguei ao quarto parecia um pinto, mas só me conseguia rir.
Choveu durante 2 horas. A isto chama-se bom timing e um anjo da guarda de primeira categoria.