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Eu e a Outra

Coisas maravilhosas, coisas assustadoras, viagens exóticas, dia-a-dia monótono, bichinhos tropicais e muito amor. Ponham-se confortáveis que vamos começar.

Eu e a Outra

Coisas maravilhosas, coisas assustadoras, viagens exóticas, dia-a-dia monótono, bichinhos tropicais e muito amor. Ponham-se confortáveis que vamos começar.

Alergias inconvenientes

28.07.18, Eu e a Outra

Os gatos adoram-me e eu até gosto dos bichos. Mas ao fim de dez minutos pareço um tamboril de olhos inchados e nariz de palhaço. 

 

Como é que eu digo aos senhores gatos que lamento mas que preciso mesmo que me desamparem a loja? 

IMG_0853.jpeg

 (Isto era eu a trabalhar no meu computador portátil, na casa de uma amiga, quando o senhor gato dela decidiu já chegava e que queria mimo. Primeiro lambeu-me os dedos dos pés e depois subiu à mesa, colocou-se entre mim e o computador e deitou-se à espera que a serva o massajasse.)

 

 

Mexo-me 3 vezes por semana.

26.07.18, Eu e a Outra

Desde Fevereiro de 2014 que faço desporto pelo menos 3 vezes por semana.

 

Por motivos de trabalho, em Março não pude de todo. Limitei-me a caminhadas diárias. Em Abril regressei e entrei nos eixos. Até ao dia 26. Em Maio, por motivos de saúde, fugi do desporto de novo. Depois em Junho foram 15 dias fora em trabalho e 15 dias em baixo de forma. Também não deu. Em Julho estou a tentar. O meu corpo não está a 100% e não tem vontade de transpirar. Já perdi músculo, flexibilidade, tonicidade, resistência. Mas decidi que não faz mal. Que vou ouvi-lo, recuperar devagar, entre caminhadas e aulas curtas de yoga em casa, a meu gosto.  E aos poucos regresso. 

Ansiedade, essa besta

24.07.18, Eu e a Outra

Pelo que leio aqui nos blogues e nas restantes redes sociais, a ansiedade é muito frequente.

 

Este ano ando muito mais tranquila e segura. Não quero dizer que não tenha dúvidas. Tenho tantas ou mais dúvidas, o que é perfeitamente normal quando se tem de tomar decisões. Mas estou segura que tudo se vai resolver da melhor forma. Seja lá o que tudo for. A grande diferença é que não fico a obcecar com coisas fora do meu controlo.

 

O meu maior problema sempre foi stressar incessantemente porque uma determinada coisa estava a demorar muito tempo. O melhor exemplo vem do meu trabalho.

 

A investigação é um gigante trabalho de grupo. Normalmente há uma pessoa que faz a maioria do trabalho duro, outra que é o big boss e que torna o trabalho duro em algo incrível, e mais dez que contribuem com coisas pequenas e depois aparecem no fim para dar opiniões. É assim que funciona e funciona bem. Mas tudo isto implica que a pessoa que faz o trabalho árduo dependa pelo menos um bocadinho de todas as outras. E quando as outras não cumprem prazos, ou demoram mais do que deviam, a minha ansiedade vem. A todo o vapor. E não é uma questão de não ter mais o que fazer, é mesmo uma necessidade enorme de terminar as coisas e fazer o que é necessário no menor tempo possível.

 

Tudo isto está muito bem até tomarmos consciência que o cérebro não desliga. Nunca. E isso não é saudável. Cada vez me convenço mais que quanto mais obcecarmos com um assunto mais ele bloqueia. É como se a nossa energia de apego a essa determinada coisa a impedisse de fluir.

 

Aos poucos começo a deixar fluir. Mantenho-me focada nos objetivos, trabalho para isso, faço vários planos de contingência porque é bom ter opções, mas começo a seguir aquele cliché giro do “o que tiver que ser será”.

 

Foco-me no objetivo, mas não no caminho para ele. Eu sei onde quero chegar, o quando e o como vão-se moldando todos os dias. Aprender a lidar com isto tem sido o maior desafio da minha vida e acho que estou a conseguir.

 

E como é que estou a mudar? Não faço a menor ideia.

Podia dizer que faço meditação todos os dias, que faço yoga (on and off) há treze anos, que tenho cuidado com o que como, que não saio à noite. Podia dizer que tento fazer desporto regularmente, que durmo 8 horas por dia, 9 ao fim de semana. Podia-vos contar que já fiz retiros espirituais, várias terapias complementares. Podia dizer isto tudo porque é verdade. Mas nada disto teve um efeito direto, rápido e absoluto. Talvez seja tudo. Talvez sejam os anos a passarem-me pela pele. Talvez.

 

Gostava de trazer uma receita milagrosa. Dizer que fiz uma coisa e que agora sou muito menos ansiosa. Mas não posso porque não sei. Só sei que é bom estar em paz.

Shhhhhiiiiiuuu.

22.07.18, Eu e a Outra

Crianças são top. Adoro crianças. Tenho muita paciência para crianças.

 

Excepto quando elas decidem fazer um jogo novo na praia que consiste basicamente em ir buscar água ao mar com o balde a correr, mas elevado a um nível mais hard core.

 

Enquanto correm tem que gritar. Non-stop. O mais alto que conseguirem.

Life Goals

18.07.18, Eu e a Outra

Estava um casal de senhores ao meu lado com os seus 65-70 anos. Ele de braços tatuados a cores, cheios de estilo. Ela de unhas de gel bem arranjadas, pintadas de amarelo torrado, aquele tom da moda que encheu as lojas esta estação. No pulso trazia um Apple Watch de pulseira lilás , na orelha direita dois brincos giros, e na mochila traziam um tupperware com duas divisões, onde estava uma salada cheia de bom aspeto para cada um. Para acompanhar, duas garrafas de água de laranja, um livro e um jornal.

 

São velhotes. Têm estilo e vontade de viver. Quero ser assim.

Os alarmes de incêndio são como o Pedro

16.07.18, Eu e a Outra

Sabem aquela história do Pedro e do lobo, em que o Pedro tantas vezes mentiu a dizer que vinha um lobo, que quando ele veio mesmo ninguém acreditou? 

 

Aqui em Inglaterra acho que os testes de incêndio tiveram o mesmo efeito na população. Passo a explicar. 

 

Em qualquer edifício comercial e em muitos edifícios residenciais, todas as semanas o alarme de incêndio é testado, à mesma hora e a cada 6 meses é obrigatório fazer-se uma simulação de incêndio. 

 

A isto juntam-se aqueles incidentes em que o alarme de incêndio toca só porque sim e os outros em que toca por uma boa razão, mas um bocadinho exagerado (do género, a panela pegou fogo mas tu apagaste logo e mesmo assim vais ficar sem tímpanos). 

 

Tornou-se tão normal que muita gente (especialmente os mais velhos - shame on you!) já nem sequer se dignam a sair de casa (evacuar) quando o alarme toca. Ou então saem lenta, lentamente. 

 

O resultado é que, um dia que haja um incêndio a sério, daqueles que matam pessoas e nos deixam desalojados, as pessoas vão continuar a tomar o seu pequeno-almoço sossegadas até ser tarde demais. 

 

 

 

**Vejam a primeira parte desta história aqui.**

Hoje tocou o alarme de incêndio durante 25 minutos

14.07.18, Eu e a Outra

e duas coisas aconteceram:

 

1. Das 100 pessoas que moram neste edifício, penso que apenas 20 se dignaram a evacuar. 

2. Uma das meninas decidiu fazer a sua malinha de viagem antes de deixar o seu apartamento. Não vá o diabo tecê-las. 

 

 Pessoas, os alarmes são chatos e muitas vezes tocam por nada, mas até sabermos que foi um problema técnico, corremos sempre o risco de virar churrasco. Acho que as chaves de casa, o telefone, os sapatos e um trapinho a tapar as mamocas chega perfeitamente.

 

P.S. Foi a primeira vez que o alarme tocou em 3 anos por isso não há desculpas. 

Sofro por este meu país adotivo

12.07.18, Eu e a Outra

Fiquei triste quando Portugal perdeu com o Uruguai. Mas também fiquei triste ontem quando a Inglaterra perdeu. 

 

Pensei mesmo que era desta que vinha para casa. Depois de quebrarem a maldição dos penalties, pensei mesmo que iam quebrar a maldição das finais. Mas não. Mais uma facada no nosso coração. 

 

Para verem, até terminou a vaga de calor que nos vinha a assolar há mais de um mês e voltou a chuva.

Música em loop

10.07.18, Eu e a Outra

Tenho um hábito péssimo de envolve obcecar com uma música e ouvi-la em loop, todos os dias, até me passar a toléria. E depois não enjoo, continuo a gostar, só deixo de a ouvir em modo repeat. 

A minha crush que já dura há umas boas semanas é esta música dos Maroon 5. E pior de tudo é que neste caso o videoclip também é incrível e original.  

 

 

 

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