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Eu e a Outra

Coisas maravilhosas, coisas assustadoras, viagens exóticas, dia-a-dia monótono, bichinhos tropicais e muito amor. Ponham-se confortáveis que vamos começar.

Eu e a Outra

Coisas maravilhosas, coisas assustadoras, viagens exóticas, dia-a-dia monótono, bichinhos tropicais e muito amor. Ponham-se confortáveis que vamos começar.

As coisas pequenas

27.11.18, Eu e a Outra

 

 

Ontem foi o nosso último serão juntos até ao Natal. Em vez de um jantar pimpão ou um “date” catita, passámo-lo em casa a conversar, a ver series e a comer batatas aos trambolhões com ovo e salsicha. 

 

Fazer coisas chiques, ir a restaurantes coloridos e vestirmo-nos a rigor é ótimo, mas às vezes o que queremos mesmo é estar. Só, sem esforço, sem grande plano, sem preocupação.

 

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The Big Bang

25.11.18, Eu e a Outra

Confesso-me fã da série A Teoria do Big Bang. Apesar de ridicularizar os cientistas, é muito engraçada. (Não, a maioria dos cientistas não é socially-awkward, nem mal resolvido)

 

O facto de um dos atores ser neurocientista e o guião ser escrito em parceria com um físico ajuda a que as partes científicas sejam suficientemente plausíveis. O que me enervou um bocado este fim-de-semana foi ver um episódio em que o processo de escrita e publicação de um artigo tenha sido tão mal representado:

 

1. Em boa prática, não se começa um projeto sem se ter uma base sólida da literatura atual. Não é depois de todo o trabalho estar feito que vamos "procurar citações" e descobrir que o trabalho que fizemos nos últimos 12, 24, 36 meses foi em vão. 

 

2. Os investigadores não escolhem o tipo de letra do artigo. Isto é standardizado pela revista científica para onde enviamos o trabalho.  

 

3. Já ninguém vai à biblioteca procurar citações em revistas do século passado. Por incrível que pareça, a grande maioria já está em repositórios online. Só precisamos de um computador com acesso à Internet e das credenciais da universidade. 

E quando ficamos com as calças na mão?

16.11.18, Eu e a Outra

A sexta-feira começou tão bem. Vim de carro, o trânsito não estava mau, via-se o sol, ninguém insultou ninguém na estrada, a agenda do dia não está muito cheia e rasguei as calças no rabo ao sair do carro*. Não foi um rasgãozinho pequenito que ninguém vê, foi mesmo a parte central que liga ao bolso de trás toda rasgada, desfiada, a deixar ver a pele marota da nádega...

 

*Eu quero muito pensar que foi ao sair do carro. É que ontem também andei com estas calças e era bom que não tivesse andado o dia todo com a “nalguita” a espreitar.

É outono, quase inverno

14.11.18, Eu e a Outra

Estão 17-20ºC e as pessoas dentro do metro vestem-se como se estivessem na gronelândia. Ele é casacos grossos apertados até cima, cachecóis tipo manta, botas de cano alto... 

Carruagens cor-de-rosa não são assim tão estapafúrdias

06.11.18, Eu e a Outra

Ao fim de umas semanas a andar de metro todos os dias em hora de ponta, acabo por concordar que a ideia da carruagem para mulheres e crianças não é assim tão estapafúrdia.

É bem capaz de ser mais confortável para muitas mulheres e para muitos homens. É que ninguém com o mínimo de decência gosta de se sentir a tocar ou tocado por um desconhecido. E, por muita igualdade que haja, quando o sexo é diferente o desconforto é bem maior. Não seria segregação, seria uma opção para quem assim o desejasse.

 

A verdade é que já dei por mim a escolher a zona da plataforma com mais mulheres à espera do metro. Assim, quando entro e me converto em sardinha em lata, pelo menos tenho menos probabilidade de ter um anormal qualquer a passar-me a mão.

 

Ou isso ou um murro nos dentes, mas eu sou pacífica e não sei bater.