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Eu e a Outra

Coisas maravilhosas, coisas assustadoras, viagens exóticas, dia-a-dia monótono, bichinhos tropicais e muito amor. Ponham-se confortáveis que vamos começar.

Eu e a Outra

Coisas maravilhosas, coisas assustadoras, viagens exóticas, dia-a-dia monótono, bichinhos tropicais e muito amor. Ponham-se confortáveis que vamos começar.

Culpada me confesso.

26.12.18, Eu e a Outra

Este ano ainda não vi as luzes de natal do centro da cidade, nem de Lisboa (onde vivo), nem do Porto (onde vive metade da minha família), nem de Famalicão (onde vivem os meus pais).

E não é por não gostar porque adoro. Mas em Lisboa não dá jeito nenhum ir à confusão do centro e aqui no Norte está difícil de me arrancar de casa depois de escurecer... Parece que ativei o modo "ninho". 

Este não é um post de resumo do ano

22.12.18, Eu e a Outra

Mas devia ser porque era esse o objetivo. No entanto, comecei a pensar e só me apeteceu sonhar, imaginar o que 2019 me trará de bom e de novo. Por isso, decidi não contrariar o meu interior e rascunhar aqui para aqui umas coisas sentidas, mas nem sempre com sentido.

 

2018 foi um ano de aventura, de fim e de recomeço. Portanto, agora preciso que 2019 seja um ano de consolidação e aprendizagem. Um ano forte no crescimento profissional, um ano em que o tempo seja otimizado ao máximo para poder aproveitar tudo o que a vida nos der sem comprometer o descanso.

 

Acho que 2019 vai ser mais sossegado ao nível das viagens, mas espero que supere ao nível dos bons momentos e boas notícias, do número de fotos tiradas, de abraços dados, de jantares maravilhosos.

 

Espero que o mundo fique mais tranquilo, que as pessoas se respeitem mais, que os ingleses se resolvam, que o Trump não faça grandes asneiras, que os Franceses se acalmem e que os donos da Síria ganhem vergonha. Espero que a Arábia Saudita continue o bom caminho, que o Iemén se vire finalmente contra o terrorismo, que o presidente das Filipinas beba um chazinho de camomila e que alguém ponha mão nas Honduras, na Venezuela e no Brazil. 

 

No fundo, quero o que queremos todos: que 2019 seja um ano melhor do que 2018.

 

 

Ainda me chamam menina

14.12.18, Eu e a Outra

Hoje recebi um email de uma editora muito respeitável a dizer que gostariam que eu e o meu chefe enviássemos o nosso último artigo para publicação num jornal deles. O senhor achou por bem endereçar-me como Miss e ao meu chefe como Dr.

 

Gostava que o senhor editor me explicasse por que raio assumiu que eu sou Miss e não Doctor, mas que o segundo autor é Doctor e não Mr.

 

No mundo da ciência, quando não se sabe assume-se doutor porque a maioria dos primeiros autores dos artigos são doutorados. (ou então vai-se procurar o perfil público da pessoa!) Fazer distinções entre homens e mulheres sem qualquer base para isso fica muitíssimo mal.

 

Podem achar petulância, mas não é porque eu nem ligo muito. Mas a realidade é que nós, mulheres, lutamos constantemente pelo tratamento igual. E vê-se nas pequenas coisas.

É o senhor do bar que chama doutor ao nosso estudante de mestrado, mas que nos diz “ ah, mas a menina tem a licenciatura”. É o segurança que nos assume como estagiárias antes de nos perguntar o nome ou a posição.

 

Fora do trabalho, não me importo que me chamem menina ou me tratem por tu. Mas, no trabalho, seria bom ter o mesmo tratamento que uma pessoa com as mesmas qualificações, só que com mais 10 anos ou um bocado mais de testosterona nas veias. Não é um pedestal, nem paninhos quentes, é respeito igual. E, na dúvida, ser igual para todos é sempre melhor.

Voltei a conduzir

09.12.18, Eu e a Outra

Quando aprendi a conduzir, tive logo muita confiança. Gostava e sentia-me completamente à vontade. Depois de muitos anos a conduzir muito esporadicamente, quando regressei a Portugal sentia-me com muito receio de conduzir em Lisboa. 

 

[trânsito, estradas desconhecidas, entradas e saídas coladas, pessoas parvas que acham que por terem dado o pisca ganham prioridade, pessoas ainda mais parvas que nem sequer os usam, uma alegria de alucinados na estrada]

 

Entretanto, atirei-me aos lobos na capital. Nas primeiras duas ou três vezes subiu-me a temperatura, mas a confiança foi crescendo e já me sinto capaz outra vez. 

 

É normal ter medo, mas não o podemos deixar vencer. Convenço-me que se tivermos medo, mas fizermos na mesma, provavelmente ele vai desaparecendo. 

 

Isso e ter um GPS no carro. Bendito GPS. 

A escolha múltipla do dia

01.12.18, Eu e a Outra

Ouvir música romântica quando se está sozinho/a é como:

 

a) olhar para montras de doces quando se está de dieta;

b) fazer um corte de papel por cima de uma ferida já aberta;

c) bater com o dedo mindinho na esquina do móvel muitas e repetidas vezes;

d) todas as opções acima, uma a seguir à outra, não necessariamente por esta ordem.