Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Eu e a Outra

Coisas maravilhosas, coisas assustadoras, viagens exóticas, dia-a-dia monótono, bichinhos tropicais e muito amor. Ponham-se confortáveis que vamos começar.

Eu e a Outra

Coisas maravilhosas, coisas assustadoras, viagens exóticas, dia-a-dia monótono, bichinhos tropicais e muito amor. Ponham-se confortáveis que vamos começar.

Todos merecemos um dia de mimos.

25.05.19, Eu e a Outra

Uma amiga pediu-me que a ajudasse a encontrar um look total para o casamento de um amigo comum que se aproxima a passos largos. Portanto, a tarde de hoje foi passada entre dois centros comerciais à procura do conjunto perfeito para uma pessoa que fica nervosa só de pensar em ocasiões formais.

Acabou por ser surpreendentemente fácil. Entramos em duas lojas de vestidos, uma de sapatos, uma de roupa interior e duas de acessórios. Ela acabou por escolher um vestido da Mango Outlet da coleção de moda consciente, feito com tecidos recicláveis. Na Seaside, fizemos a compra de sapatos mais rápida da história (são iguais aos da imagem, mas em rosa, igual à bolsa). E depois de uma visita à Parfois, encontramos na Vilanova os acessórios ideais. Até conseguimos que o material da bolsa fosse semelhante ao material do chinelo. E ainda tivemos tempo para almoçar e tomar café em duas ocasiões! Ehehehe 

Gostam? 

Screenshot 2019-05-25 at 21.16.05.png

 

 

Pró-escolha não é Anti-vida

19.05.19, Eu e a Outra

A recente polémicas sobre as leis do aborto em alguns estado dos EUA fizeram-me pensar numa coisa. 

O movimento "pro-life" (pró-vida) é o movimento anti-aborto, ou seja que luta pela penalização criminal das mulheres que abortam.

O movimento "pro-choice" (pró-escolha) é o movimento liberal que defende que a gravidez (e consequentemente a sua interrupção) devem ser escolhas da mulher.

 

A minha questão é a seguinte: Se eu sou contra a penalização do aborto, então sou contra o movimento pró-vida, logo sou anti-vida. Mas isto não faz sentido nenhum porque a gravidez e a sua potencial interrupção não afetam só uma vida. Ser pró-escolha, não é ser anti-vida. É ser a favor da escolha da nossa vida enquanto mulheres e de quando trazer nova vida ao mundo enquanto potenciais mães. 

 

  • Qual é o benefício de continuar com uma gravidez que advém de uma violação? (prevejo trauma para a mãe, trauma para a criança quando souber, estigma da sociedade, etc)
  • Onde está a responsabilidade ao continuar uma gravidez quando a mãe não quer ser mãe, não tem condições psicológicas, económicas e sociais para educar uma criança?
  • Que direito temos de obrigar uma mulher a carregar um bebé durante 9 meses e passar pelo stress físico e emocional do parto quando não o deseja?
  • Onde está a vantagem de trazer uma criança ao mundo com a plena consciência que à nascença a colocaremos no sistema social de acolhimento, onde ficará à deriva à procura de pais que podem nunca chegar, numa instituição, ou a rodar famílias de acolhimento que muitas vezes só o fazem pelo cheque da segurança social ao fim do mês?

 

E não, não sou apologista do aborto leviano nem me vejo a tomar essa decisão neste momento. Mas quem sou eu para decidir sobre a vida das outras pessoas? 

 

E para finalizar, no dia em que os homens engravidarem e tiverem os seus próprios bebés é que vão ter moral e direito para julgar as mulheres que optam ou não por fazê-lo. Até lá, peçam satisfações à Mãe Natureza (ou a Deus, conforme preferirem).  

 

IMG_2714.jpg

 

Dar a volta por cima ou os dias que não são completamente maus

14.05.19, Eu e a Outra

Os meus dias de trabalho têm sido longos. Hoje foi longo e ainda terminou um bocado mal.

Era dia de ginásio e da minha aula favorita, mas as notícias do fim do dia, mais o calor e a fome, fizeram-me desistir e vir para casa. Depois comprei umas bolachas palmier para dar miminho ao coração, encontrei uma notícia boa na caixa do correio, tomei um longo banho (de chuveiro porque não tenho banheira) e o meu jantar foi rico em hidratos de carbono.

 

Podia ser pior.