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Eu e a Outra

Coisas maravilhosas, coisas assustadoras, viagens exóticas, dia-a-dia monótono, bichinhos tropicais e muito amor. Ponham-se confortáveis que vamos começar.

Eu e a Outra

Coisas maravilhosas, coisas assustadoras, viagens exóticas, dia-a-dia monótono, bichinhos tropicais e muito amor. Ponham-se confortáveis que vamos começar.

Amanhã vou poder ver.

17.12.17, Eu e a Outra

Amanhã vou poder ver.  E sabem porquê? Porque finalmente vão chegar  os meus óculos novos. No seguimento da felicidade (ou terror) que se vai apoderar da minha pessoa quando os experimentar (e consequentemente passar a ver as coisas no seu esplendor), decidi refletir um pouco sobre a visão.

 

Vários estudos apontam que as crianças de agora cada vez veem pior. Por exemplo, nos últimos 25 anos há o dobro da miopia na população jovem. Em Portugal, 2,5 milhões de pessoas sofrem de miopia. Um estudo feito entre 2002 e 2014 na Universidade do Minho revelou que a prevalência de miopia passou de 23% para 42%.

 

(Nem o gato se salva!)

 

 

Um aumento tão acentuado em tão pouco tempo sugere que fatores ambientais e de estilo de vida são os maiores responsáveis. Entre os fatores mais relevantes está o excesso de atividades que requerem ver ao perto (por exemplo, usar o computador e outros dispositivos eletrónicos), assim como a falta de atividade ao ar livre, que está também ligada com um défice de vitamina D. 

 

Por isso, cada vez é mais importante gerir o tempo passado em frente ao computador/televisão/tablet/telemóvel/consola (nunca mais acaba a lista) e rastrear os olhos com frequência. Principalmente porque as crianças não sabem, necessariamente, que veem mal e como tal não se queixam. 

 

Vamos prevenir porque usar óculos não tem graça nenhuma. E se acham que usar óculos é de relevância menor, o facto é que a miopia nas crianças duplica o risco de doenças oftalmológicas mais graves no futuro (incluindo, cataratas e glaucoma).