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Eu e a Outra

Coisas maravilhosas, coisas assustadoras, viagens exóticas, dia-a-dia monótono, bichinhos tropicais e muito amor. Ponham-se confortáveis que vamos começar.

Eu e a Outra

Coisas maravilhosas, coisas assustadoras, viagens exóticas, dia-a-dia monótono, bichinhos tropicais e muito amor. Ponham-se confortáveis que vamos começar.

Às vezes nem eu me percebo.

06.06.18, Eu e a Outra

Quando falei em “mixed feelings” neste post, disse-o porque provavelmente esta será a minha última viagem de campo dos próximos dois anos e eu não me consigo decidir se estou feliz ou triste com isso. E este sentimento é recorrente.

 

Sempre que vou sozinha em viagens de mais de uma semana nunca sei bem o que sentir. Quando levanto voo toda eu sou uma tristeza só. Não quero ir, não quero ir e não quero ir. Os primeiros dias são estranhos porque tenho saudades de casa e porque estou a conhecer pessoas novas e a habituar-me ao lugar. Depois lá começo a olhar para a frente, o trabalho começa a correr bem e eu ganho ânimo. As semanas do meio são o mais complicado porque o cansaço começa a falar mais alto. A semana do fim é toda ela uma alegria por razões óbvias. 

 

Posto isto, quanto termino o trabalho e regresso a casa, venho num cansaço só, mas toda contente porque me superei, consegui os objectivos e ganhei mais uma experiência. Esta alegria toda mantêm-se ao ponto de continuar a aceitar estes projetos. É como se tivesse memória seletiva e me esquecesse do quanto odeio a viagem de ida e os primeiros dias. Só que o problema não é a memória porque eu lembro-me bem. O problema sou eu que sou parva e por algum motivo acho piada a colocar-me em situações desconfortáveis. Isso e o trabalho. Adoro o trabalho. 

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