Flashtrip to Oslo - Parte 3
Depois de um dia lindo de sol (se não leram, cliquem aqui), o Domingo foi chuvoso! Não deixámos que isso nos chateasse muito e seguimos na mesma com o nosso plano - o Museu do Folclore ou Museu a céu aberto (Norskfolkemuseum).
Não é bem um museu, é mais uma vilazinha fechada em que tudo existe como há muitos anos atrás e tem pessoas (atores) a fazerem os seus trabalhos como se lá vivessem. (Para além disso, tem um museu mais a sério de roupa e arte).
Fica localizado em Bygdøy, uma península conhecida por ser o refúgio dos habitantes de Oslo mais abastados. (É só mansões e carros topo de gama pelas ruelas) Nesta península encontra-se também o museu dos vikings, mas nós não fomos.
A melhor maneira de chegar lá é apanhar o ferryboat que sai do porto onde tínhamos passado no dia anterior e assim faz-se uma agradável viagem quase pelos fiordes. (O ferry apenas funciona de abril a setembro, por isso se forem em tempo frio terão de apanhar o autocarro nº 30 para Bygdøy).
O Museu é super giro. Começamos logo com uma receção acalorada. Dois miúdos vieram-nos cumprimentar e mal estendi a mão levei com um fardo de palha nas ventas. Apeteceu-me logo apertar-lhes o pescoço, mas depois percebemos que era uma maneira de nos mostrarem como éramos bem-vindos. Lá sacudi a palhota do cabelo e da roupa e seguimos viagem. Vimos os padeiros trajados a fazerem pão tradicional no forno a lenha (e nós podíamos comprá-lo pra provar!), vimos os miúdos na ordenha (com animais a sério!), as casas e camas em tamanho miniatura de agora, mas que corresponde ao tamanho real da altura, uma bomba de gasolina, enfim, tudo o que possam imaginar.
Passámos lá a manhã e almoçámos pela península, o que foi mais difícil do que o que estávamos à espera. Os poucos restaurantes que existem são carííííííííííssimos. Lá encontramos um sítio metade loja de conveniência metade kebab shop e comemos um kebab e um hamburguer de peixe acabadinhos de fritar. Depois encontrámos umas crianças a venderem queques e bolachas na rua para angariarem dinheiro para uma viagem qualquer e lá nos consolámos com um miminho docinho. Demos mais uma voltinha pela zona (é só casarões e floresta e por isso um bom refúgio da cidade) e regressámos para o centro, novamente de barco.
No dia seguinte, foi dia de regressar de manhã. Fiquem bem impressionada com a cidade, mas confesso que gostaria de conhecer a Noruega verdadeira, as florestas, os fiordes, as vilas perdidas, o peixe fumado, e tantas outras coisas que nem consigo imaginar. Até um dia Oslo, foi um prazer.
Dicas:
- A entrada para adultos custa NOK 130 (approx. 14€), mas há bilhete-família (NOK 260 no total para pais ou avós com as crianças) e é gratuito com o OsloCard. Esta será uma boa opção para quem adorar museus e quiser visitar muitos mais.
- Se lá tivesse que voltar em tempo bom talvez levasse comida para o almoço, o museu apoia a iniciativa e oferece mesas de piquenique, casas-de-banho, etc. Também tem lá um café pequeno.
- Horário:
15 Maio a 14 Setembro: Todos os dias das 10:00 às 18:00
15 September a 14 de Maio: Dias úteis das 11:00 às 15:00, Sábado e Domingo das 11:00 às 16:00