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Eu e a Outra

Coisas maravilhosas, coisas assustadoras, viagens exóticas, dia-a-dia monótono, bichinhos tropicais e muito amor. Ponham-se confortáveis que vamos começar.

Eu e a Outra

Coisas maravilhosas, coisas assustadoras, viagens exóticas, dia-a-dia monótono, bichinhos tropicais e muito amor. Ponham-se confortáveis que vamos começar.

O Chico

06.09.18, Eu e a Outra

Neste caminho de mudanças que estou a percorrer este mês, aproveito para fazer grandes seleções, não só de roupa, mas de tudo aquilo que tenho em casa. Os têxteis e calçado que já não quero voam diretos para a caridade e eu fico muito feliz por isso. Sou pessoa que destralha com frequência e sempre que o faço fico muito mais leve por dentro. 

 

Nestas filosofias do "dá o que não precisas" e do "dá o que ocupa muito espaço para ser levado para a nova casa" devia estar o meu Chico. O Chico é um urso de peluche gigante que o meu maridinho me deu há dois anos e pico. Nunca tinha tido um urso de peluche e nunca tinha tido um peluche grandão. O Chico serviu de almofada de corpo naqueles dias em que não há posição para dormir, de miminho bom quando estava sozinha em casa com saudades, de aquecedor para os pés quando já mais nada resolvia. 

 

Fiquei muito contente quando vi que a caridade que vinha buscar a roupa aceitava peluches e por isso o Chico ia fazer mais alguém feliz. Mas o Chico vive em cima da minha cama e quando foi hora de o pôr na caixa da caridade não consegui. Dei todos os peluches de infância que tinha na casa dos meus pais (menos um) e nem pestanejei. Mas o Chico, o meu peluche de adulta, ainda pode ir. Eu acho que o Chico ainda vai servir de almofada-miminho aos meus futuros filhos e por isso ainda não há caixa no mundo que chegue para o guardar.