Sim, sou feliz.
No seguimento deste post do Triptofano, dei por mim a avaliar a minha definição de felicidade. E cheguei à conclusão que
sou feliz, mesmo quando não o estou.
Não, não fiquei maluquinha. Simplesmente acho que ser é diferente de estar.
Eu sou feliz porque eu gosto completamente da minha vida. Sonho que algumas coisas sejam diferentes, mas não mudava nada porque sei que estou a ir para onde quero ir e tenho a melhor pessoa do mundo a meu lado para o fazer. Isso é tudo o que verdadeiramente importa. Estou bem resolvida.
No entanto não estou feliz todos os dias, nem todas as horas, nem sequer a maior parte dos dias nem a maior parte das horas. Tenho problemas como toda a gente, tenho preguiça, tristeza, desânimo, dores nas costas e nas pernas e nos rins. Sonho com as férias, com a praia, com um abraço apertado quando estou sozinha. Desespero pelo e-mail que demora a chegar e faço planos para o dia em que vou comer melhor, vestir melhor, andar melhor, parecer melhor.
Ser feliz vem de dentro, é um misto de contentamento, aceitação e tranquilidade e pode durar para sempre. Mas querer estar feliz a todos os momentos pode ser meio caminho andado para uma vida de instaisfação e descontentamento.