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Eu e a Outra

Coisas maravilhosas, coisas assustadoras, viagens exóticas, dia-a-dia monótono, bichinhos tropicais e muito amor. Ponham-se confortáveis que vamos começar.

Eu e a Outra

Coisas maravilhosas, coisas assustadoras, viagens exóticas, dia-a-dia monótono, bichinhos tropicais e muito amor. Ponham-se confortáveis que vamos começar.

Eternos inimigos: Ironia e Redes Sociais

15.04.18, Eu e a Outra
Ontem, nos meus devaneios pelo facebook, reparei numa onda de indignação por causa da coluna de opinião do humorista José Diogo Quintela no Correio da Manhã.  Se passarmos à frente do péssimo gosto em jornais e lermos o texto com atenção, sem preconceito e sem a máscaras de virgens ofendidas, percebemos uma coisa muito simples:   É um texto irónico e sarcástico. É uma crítica humorística.   Não é para levar à letra. É para se ler nas entrelinhas e perceber que ele (...)

As notícias do Brasil

13.03.18, Eu e a Outra
Em Inglaterra não tenho nem vejo televisão, por isso só estou a par de notícias escritas. Aqui no Brasil tenho visto o telejornal das 7h30 da manhã e só tenho uma palavra:    MEDO.      As notícias aqui são dadas a uma velocidade exorbitante, têm um conteúdo que parece retirado de filmes de ação e são tantas que nunca se repetem no dia seguinte.  Que me lembre, esta semana já soube de:   - pessoas estúpidas que tentaram atear fogo a um sem abrigo - pessoas (...)

Pedro e António

15.12.17, Eu e a Outra
Não sou fã dos livros do António Lobo Antunes, acho-os demasiado descritivos e portanto torna-se difícil manter o entusiasmo. No entanto, as crónicas dele são quase sempre brilhantes, é como se ele nos deixasse entrar na sua cabeça e nos tivéssemos acesso a uma daquelas histórias, por vezes desnorteadas, que nos vêm à memória sem nos querermos.   Mas esta, publicada na semana passada, deixou-me com uma lágrima ao canto do olho por ser tão bruta e tão emotiva ao (...)

As crónicas da Visão e o poder de melhorar o dia. 

13.10.17, Eu e a Outra
  Tirou os óculos com cuidado e poisou-os na mesa de cabeceira. Em seguida deitou-se de lado, virada para a parede, com as pernas encolhidas e abraçada ao seu urso preferido, o “Roncas”. A mãe puxou o lençol e fez uma dobra por cima da colcha. Alisou-a bem e aconchegou a roupa contra o corpo da filha. Colocou a sua cara encostada à da criança e murmurou: - Dorme com Deus minha querida! Apagou a luz e fechou a porta. Maria deu uma volta na cama, virou-se para a mesa de (...)